Leve, fresco e – quase! – natural. Assim é o make up para o dia a dia de trabalho. Confira alguns truques para compor um look mais sóbrio, mas nem um pouco careta. Credibilidade, segurança e, sim, um pouco de seriedade. A imagem que a gente transmite no trabalho é um fator muito importante na construção da nossa carreira. E é claro que a maquiagem é uma grande aliada nesse sentido. Falando assim a gente fica com a impressão de que a produção para o dia a dia acaba sendo um pouco monótona, certo? Errado! É o que garante Douglas Guerra, maquiador, hair stylist e consultor de beleza. Ele entrega os truques para um make neutro – mas nem um pouco careta. Ele explica que eleger os tons de marrom para o dia a dia é levar a chance de erro à zero. “O marrom é marcante, mas dificilmente vai pesar o look como o preto, por exemplo. Outro ponto positivo é que agrada tanto as meninas mais conservadoras quanto as mais moderninhas – uma vez que pode ser combinado com tantas outras cores de sombras, batons, etc”.

PELE
O segredo é apostar em uma composição leve para não “derreter” ao longo do dia. Por isso, para peles saudáveis Douglas Guerra recomenda apenas um corretivo nas olheiras e nas espinhas. “Pode ser aplicado com leves batidinhas para camuflar as imperfeições”, explica. Se preferir, finalize com um pouco de pó, sobretudo na zona T (testa e nariz), para dar uma leve “matificada” na pele; ou seja, um aspecto matte, opaco.

OLHOS
“Sombras marrons são sóbrias e imprimem uma profundidade mais interessante ao olhar. Sou fã das acetinadas: são um curinga na hora da produção. Mesmo que se utilize apenas um tom, a textura cria uma sensação ótica de que foram utilizados três”, ensina Douglas. Outro truque é usar o lápis marrom – os que têm na extremidade esponja flocada permitem que você dê aquela leve esfumadinha na pálpebra móvel e no côncavo. “Cria um efeito de ponto de luz no olhar. É charme na medida certa para a formalidade que o ambiente de trabalho, normalmente, exige”. Rímel Para o dia a dia o transparente pode ser uma opção: se aplicado, após o uso do curvex, cumpre a função de apenas encorpar os cílios. Para acender um pouco mais o olhar aposte no marrom. Mas para quem adora um olhão marcado e poderoso, o clássico preto é insubstituível.

BLUSH
Aplique nas maças do rosto, bem de leve, no sentido do nariz para as orelhas: deixa a expressão mais jovial, garante um ar “saudável” e combina com qualquer look.

BOCA
Douglas Guerra sugere o tom pêssego, sem brilho. Batom e Gloss Tons nude e cor de boca deixam os lábios hidratados na medida certa. Quanto mais informal o ambiente de trabalho, mais você pode ousar nas cores. E, se não puder, ainda assim, vale a pena carregar na bolsa outras opções – se você emendar um happy hour vai ser fácil incrementar a produção.

Dicas do expert!
1. Acordou atrasada? Higienize a pele e lance mão do BB Cream. Eles são práticos e trazem na fórmula diversos ativos que seguram a beleza da pele ao longo do dia. Há diversas versões nas prateleiras; com texturas mais leves garantem à pele, em poucos minutos, um ar natural e saudável.
2. Evite passar lápis escuro na linha d’água dos olhos. Ao invés disso, opte por um lápis cor de pele dentro dos olhos. Ascende o olhar e é muito chique.
3. Jamais se maquie no carro. O resultado nunca fica satisfatório. Assim você evita borrões – e, é claro, acidentes.


A durabilidade e a apresentação da roupa dependem muito do modo de lavar. Portanto o cuidado na sua conservação é de extrema relevância para a obtenção de uma melhor apresentação e durabilidade de seu uniforme. Confira algumas dicas importantes:

LAVAGEM
As condições fundamentais para a conservação dos uniformes de maneira impecável são adotar métodos de utilização que estejam coerentes com o produto seguindo as instruções de lavagem e conservação indicada na etiqueta de garantia fixada em seu uniforme.

  • Mantenha a roupa sempre seca antes de lavá-la;
  • Nunca lavar roupas brancas e coloridas juntas;
  • Esvazie os bolsos, abra os botões e levante o colarinho;
  • Feche os zíperes, vire a roupa ao avesso e vire a gola;
  • Não sobrecarregue a máquina de lavar;
  • Temperatura da água: verifique a instrução da etiqueta;
  • Não é indicado lavar peças como blazeres na máquina;
  • Não é recomendado deixar as peças de molho, principalmente por período prolongado;
  • Use sabão em pó específico para sua roupa.

LAVAGEM MANUAL

  • Nas primeiras lavagens a cor pode sangrar, portanto a roupa deve ser lavada separadamente;
  • É apropriado que o uniforme seja lavado com freqüência, pois a gordura e o suor são levemente corrosivos e, quando não removidos, podem danificar a fibra;
  • Deixe o sabão ou solvente dissolver totalmente antes de adicionar a roupa;
  • Não esfregue a roupa sobre  a pedra do tanque ou escova.  Aperte sutilmente. Ao esfregá-la, você poderá desgastar sua superfície e afetar suas cores;
  • Não são indicadas as utilizações de produtos para lavagem à base de cloro, como água sanitária em função do cloro danificar as fibras do tecido. É importante observar antes da lavagem se à água a ser utilizada está esbranquiçada, pois é uma sinal de excesso de cloro;
  • Caso existam manchas ou sujeiras extremamente impregnadas no tecido, indicamos enviar o uniforme para lavanderia especializada.

SECAGEM

  • É recomendado que a secagem do uniforme seja feita à sobra. Quando ocorrer secagem ao sol, o uniforme deverá ser mantido pelo lado do avesso com fechos e botões devidamente fechados;
  • Enxágue corretamente o uniforme, lembrando-se sempre que para a sua melhor conservação é recomendável a secagem preferencialmente à sombra;
  • Dobre as roupas pesadas, para que não amassem demasiadamente;
  • Caso a área de secagem for interna, certifique-se de que esteja bem ventilada;
  • Algumas roupas tendem a deformar, recoloque-as na forma original ainda úmida de modo que não deformem (sugestão para casacos e blazers: utilize um cabide na secagem);
  • Sempre observar as instruções de secagem na etiqueta.

É possível manter as roupas sempre bonitas? Se o usuário tomar pequenos cuidados, irá garantir não só a beleza e conservação das peças, como também, a durabilidade. Para que isto se torne realidade, algumas dicas valem a pena ser seguidas:

• Para tirar a umidade de dentro de seus armários pendure pedaços de giz.

• Para tirar o mofo e afastar as traças, pendure no seu guarda roupa ou closet um pedaço de meia fina com serragem de cedro.

• Remover manchas é um trabalho que deve ser feito por quem entende, no caso, a lavanderia. Métodos “milagrosos” podem danificar a resistência das fibras e a tintura dos tecidos, danificando definitivamente a roupa.

• Nunca passe roupas já usadas ou sem lavar. Caso a peça tenha alguma mancha, ela pode se fixar para sempre, com a temperatura do ferro.

• Evite guardar roupas sujas no armário. Além de atraírem traças e ficarem sujeitas ao ataque de fungos, as manchas podem se oxidar e se fixar nas fibras, tornando quase impossível removê-las. Guarde suas roupas sempre limpas para que se conservem por mais tempo.

• Quando retornar com as roupas da lavanderia, ou comprar uma roupa nova, antes de guardá-las no armário, retire ou abra eventuais embalagens plásticas. Isto evita que a umidade natural do ambiente leve à formação de fungos – que prejudicam os corantes e fibras do tecido.

• Ao guardar suas roupas é importante que se utilize o cabide certo. Paletós e blazers e devem ser pendurados em cabides com ombro largo, para evitar que fiquem marcados. Para isso, a Fashion Vip entrega essas peças já com o cabide adequado.

• Evite passar perfumes e desodorantes diretamente nas roupas. As substâncias presentes nestes produtos costumam manchar e até prejudicar alguns tipos de tecidos.

• A roupa também precisa de descanso, até mesmo os uniformes que tem como característica principal a funcionalidade para o uso diário. Alterne períodos de uso com períodos de repouso. Uma peça usada regularmente terá sua vida útil reduzida. Por isso, a Fashion Vip recomenda aos seus clientes a aquisição de, pelo menos, 2 peças para parte de baixo (calça, saia, calça kropt, bermuda, Maria João) e 2 peças para a parte de cima (camisa, camisete, blusa, top, Spencer).


Aqui você encontrará explicações simples para termos usados no mundo da moda. Aproveite para esclarecer suas dúvidas do dia a dia, de maneira prática e rápida:

A

ACABAMENTO: Série de processos por que passam um tecido ou produto para se obter uma melhor aparência e sensação tátil.

ACESSÓRIO: Elemento usado como complemento ao vestuário, como bolsas, cintos, jóias, etc.

ALFAIATARIA: Oficina em que são confeccionadas as peças habitualmente usadas em situações sociais por homens. O terno se originou da palavra ALFAIA, árabe, que significa “coisas móveis”, como mobiliário, louças e roupas. Atualmente este termo também é utilizado para designar um estilo, onde a construção das roupas são estruturadas.

ALGODÃO: Fibra de origem natural vegetal. É talvez a fibra mais utilizada no mundo. Sua qualidade depende da finura, pureza, brilho, cor. É facilmente lavável, fresca, flexível, e não acumula estática.

ALGODÃO EGÍPICIO: É a fibra de algodão mais nobre do mundo. Sua característica é a fibra longa e fina que proporciona um produto com durabilidade maior e toque superior. Ela só pode ser encontrada nas margens do Rio Nilo no Egito, onde o clima e a fertilização do solo são únicos no mundo.

ALGODÃO PIMA COTTON: Fibra de algodão com toque sedoso e pouca produção de pilling (bolinhas). Este algodão pode ser encontrado no Peru, onde sua colheita é manual e sua qualidade superior, e nos Estados Unidos, onde sua colheita é mecânica e sua qualidade é inferior ao do algodão do Peru.

ALTA COSTURA: Vestuário sob medida criado por estilistas famosos. Casas famosas: Coco Chanel, Christian Dior, etc.

ALVEJANTE: Processos mecânicos, físicos e químicos através dos quais se eliminam dos tecidos as impurezas naturais e artificiais.

ASSIMETRIA: Falta de simetria. Falta de harmonia.

B

BÁSICO: Estilo de vestir-se. Representa também a linguagem dos tecidos e peças clássicas em uma coleção de produtos.

BLAZER: O verdadeiro blazer é o modelo jaquetão azul-marinho com botões dourados, com abotoamento simples e duplo. Esta peça era usada por donos de iates na Inglaterra no inicio do século XX. Pierre Cardin foi quem transformou em uma peça adaptável a todos os ambientes. Pode ser usado com calças clássicas, de sarja, e na versão mais esportiva, como jeans.

C

CAMBRAIA: Tecido fino, leve e transparente, de algodão ou linho.

CAMISA: Camisa (no Brasil) ou camisola (em Portugal) é uma peça de roupa da indumentária humana, masculina, feminina, infantil ou bebê. Existem vários tipos de camisa e devem ser adaptados a cultura, clima e preferências estatísticas sugeridas pela moda.

CASINHA DE ABELHA, CASA DE ABELHA OU NINHO DE ABELHA: Tecido em que o entrelaçamento dos fios de urdume e a trama criam em forma de colméia.

CASUAL WEAR: Do inglês casual (informal) e wear (usar). Estilo de roupa simplificada, à vontade, utilizada para ficar em casa ou ir a lugares informais. Jeans, malhas, jaquetas, etc.

CETIM: Tecido que representa uma superfície lisa, acetinada, lustrosa e outra opaca. Este tecido normalmente apresenta alta densidade de urdume.

CHAMBRAY: Mescla de fio de algodão branco e índigo. A versão clássica é o azul.

COLEÇÃO: Conjunto de pacas que um estilista, desenhista propõe para conceitos e características específicas.

CONFORTO: Busca pela ergonomia e tecnologia, conceito valorizado por linhas esportivas e atualmente em alta na moda masculina.

D

DÉLAVÉ: Processo de lavagem estonada com aplicação de clareamento e alvejamento, deixando o tecido com um visual mais macio que o simples estonado.

DESTROYED: Processo de lavagem parecida com a estonagem, porém utiliza-se produtos que corroem a fibra levemente, deixando um aspecto meio “destruído” justificando assim o nome destroyed que no inglês significa destruído.

DRY FIT: Conceito utilizado para definir o tecido feito de poliéster ou poliamida com ou sem elastano, ou que, devido a sua estrutura e a sua titulagem do fio, proporcionam um conforto propício para o esporte que exigem alta capacidade de transpiração. Um produto com conceito DRY FIT dá ao tecido capacidade de tirar a umidade do corpo e transporta-la para fora do tecido. Em português o significado caimento seco, justificando assim seu beneficio.

E

ECOLÓGICO: Estilo alimentado por uma nova dimensão ética do dia a dia. Reciclado, biodegradável, reutilizável são conceitos ligados a este estilo.

ELASTANO, SPANDEX: Fibra artificial proveniente dos poliuretanos mais conhecidas comercialmente como lycra. Fibra química de maior elasticidade, capaz de esticar e retornar ao seu estado inicial sem danificações. Atualmente utilizado na mistura com outras fibras como algodão, poliéster, proporcionando conforto, elasticidade.

ESPINHA DE PEIXE: É o nome dado a um dos tipos de tecelagem em sarja, em que a trama é trabalha de tal forma que imita a espinha de um peixe.

ESTILO: Manifestações pessoais, individuais ou grupais, exteriorizada através do modo de se vestir ou de se expressar. Segue características próprias ou influenciadas por uma época.

ETIQUETA: A palavra etiqueta veio do francês etiquette, que designava, como hoje, um pequeno pedaço de papel escrito que era afixado a um saco ou a um pacote para identificar o seu conteúdo. Seu uso primitivo era nos sacos de dinheiro, nos grandes maços de papeis, nos fardos e nas trouxas de roupas. Com o desenvolvimento da indústria têxtil, a partir do século XIX, passou a figurar também em cada peça de roupa, a fim de identificar o seu fabricante.

F

FASHION: Palavra inglesa que significa moda.

FIBRA COMPACTADA: Processo industrial que deixa o fio com maior regularidade e sem aspereza.

FIBRA CURTA: Fibras que se encontram na menor escala do diagrama de longitude de fibras,

FIBRA LONGA: Fibras que se encontram na maior escala do diagrama de longitude de fibras.

FIBRAS TÊXTEIS ARTIFICIAIS: São fornecidas pela natureza, devendo passar por artifício que lhes dêem características de fibras têxteis. Ex. a madeira ou bambu, ambos podem dar origem a viscose.

FIBRAS TÊXTEIS NATURAIS: São aquelas fornecidas praticamente prontas pela natureza bastando limpa-las de impurezas: Ex. lã, algodão.

FIBRAS TÊXTEIS SINTÉTICAS: São aquelas cujas macromoléculas são obtidas através de reações químicas. Ex. do petróleo pode-se chegar à fibra de poliéster.

FIL A FIL: Tecido de amarração tafetá onde o urdume e/ou trama são dispostos alternadamente com fio branco e outro colorido.

FIO: Nome genérico do conjunto de fibras unidas por torção. Os fios podem ser de fibras curtas, longas ou de filamentos contínuos.

FIO 80/2: São dois cabos retorcidos entrelaçados, de algodão de fibra longa e fina.

G

GABARDINE: Nome dado ao tecido diagonal de 45 a 63 graus no lado direito. Sua construção é uma sarja, com o efeito de estrias fina. Pode ser de fibras naturais ou sintéticas. Tecido firme, durável, compacto.

GALÃO: Fita não muito larga com a qual se decoram as dobraduras, as bordas de peças de vestuário.

GRAVATAS: A gravata uma peça muito importante do vestuário masculino também teve sua história e sua importância e sua importância no contexto mundial. Em La Grande Histoire de La Cravate ( A Grande Historia da Gravata), Françoise Chaile conta que em 1635 um grupo de 6 mil militares da Croácia foram a Paris manifestar seu apoio aos franceses em uma guerra religiosa travada contra os suecos. Eles usavam uma tira de pano no pescoço como parte do uniforme. A dos oficiais era feita de algodão e seda e a dos soldados rasos, de um tecido grosseiro. A peça caiu no gosto dos nobres franceses da corte e foi adotado sob a expressão a la croate. Ela deu origem ao termo francês Cravate, que por sua vez originou a palavra gravata. A versão estreita usada sob o colarinho de uma camisa nasceu no século XIX, ganhando cores, estampas e os mais diversos tipos de nós. Hoje constitui a peça mais pessoal do traje masculino e resume a elegância e o estilo do homem que a veste. Tipos de nós: cruzado, pequeno, windsor, semi windsor, simples e simples duplo.

J

JACQUARD: Método de tecelagem, onde por meio de um sistema eletrônico de agulhas ao tecer obtém-se desenhos especiais, relevo ou não.

JEANS WEAR: Linha de vestuário surgida em meados dos anos 50, expressando a cultura norte-americana. São utilizados o brim e o índigo blue.

L

LÃ: Fibra de origem animal, que possui propriedades como isolamento térmico elevado, boa estabilidade dimensional, grande absorção, elasticidade e tendência a feltrar-se.

LAPELA: Parte frontal das camisas, casacos e ternos, jaquetas, e que é dobrada ou virada sobre si mesma e unida à gola por costura. Reforço.

LINHO: Nome dado a qualquer tecido feito de fibra extraída da planta de mesmo nome. Forte e de superfície lisa, o linho varia de peso e textura.

LOOK: Do inglês, olhar, é o estilo, o resultado da soma de roupa, acessórios, atitude, que se percebe numa única olhada. Significa visual, comportamento, aparência de uma pessoa, devido a sua maneira de vestir.

M

MAQUINETADO: Armações diversas, elaboradas que formam desenhos, texturas e figuras geométricas, e que se repetem ao longo do tecido. Em inglês dobby.

MERCERIZADO: Processo de acabamento em que o tecido é tratado com soda cáustica e tensão, de modo a se obter um acabamento sedoso, com mais brilho e que aumenta a resistência do tecido.

MICROFIBRA: O termo microfibra é concedido a fios sintéticos que são formados por fios extremamente finos. Estes filamentos podem ser 60 ou 70 vezes mais finos que um fio de cabelo. Os tecidos como microfibra, possuem como características, o toque sedoso, vestem muito bem, alta resistência, baixo abarrotamento, são leves, macios e permitem que o suor evapore (transpira). Podem ser de poliéster, poliamida, acrílica ou viscose. A característica principal é a de não amassar.

MINIMALISTA: É o simples, o básico, que procuro no mínimo, se tornar o máximo.

MILTIFILAMENTO: Termo aplicado às fibras sintéticas que possuem muitos filamentos finos. Por exemplo, um fio 150 denier com 40 filamentos é considerado um fio normal, mas um fio 150 denier com 90 filamentos é considerado um fio multifilamento.

O

OLHO DE PERDIZ: Desenho que reproduz um pequeno efeito geométrico que lembra o olho desta ave.

OXFORD: O nome nasceu para identificar uma bota curta usada na Inglaterra no século XVII. As calças dos calouros da Universidade de Oxford em 1920 foi dado o mesmo nome. O nome também já foi usado a um tecido de classe alta, próprio para camisaria, onde o urdume é de fio branco e a trama de fio tinto, resultando um efeito mescla.

P

PANAMÁ: Nome fantasia para tecido em construção de tela 1×1. Também define um tipo de chapéu de palha clara, muito flexível, que ficou conhecido graças ao presidente Roosevelt, na década de 30. O nome panamá é também um tecido de sarja leve usado na confecção de calças, camisas e blazers masculinos.

PIED-DE-POULE: Em francês, pé-de-galinha. Tecido em fio tinto e armação tafetá, em que se dispõe a quatro fios claros seguido de quatro fios escuros, formando um xadrez pequeno que se assemelha ao rastro deixado pelo pé de galinha.

POLIAMIDA: Foi a primeira fibra sintética criada pelo homem. Tem como características a alta resistência a lavagem, resiste ao amarrotamento, baixa absorção de umidade, toque agradável. A grande vantagem da poliamidaem relação ao poliéster é o toque mais macio e melhor transpiração.

POLIÉSTER: Fibra sintética muito usada com freqüência em confecção devido suas características de não amarrotar, não deformar, e secar rapidamente. Foi lançada em 1941.

R

REATIVAS: Corantes que reagem ao lançar-se com a fibra, por efeito da temperatura. As cores obtidas são brilhantes.

RETORCIDO: Fio formado por dois ou mais cabos, de cores iguais ou diferentes, retorcidos entre si.

RISCA DE GIZ: Nome dado a um tipo de padronagem comum no guarda roupa masculino. Normalmente de fundo escuro, cortado por finíssimas listras.

S

SARJA: Tipo de construção de ligação do tecido plano, no qual os fios de urdume produzem o efeito diagonal. Tecido prático e versátil apresenta um excelente caimento, um ótimo aspecto após a lavagem, e ideal para qualquer clima. É mais utilizada por amarrotar menos que a tela.

STREETWEAR: Do inglês street (rua) wear (usar). Termo usado para determinar o estilo jovem do final do século XX, com conceitos irreverentes e inovadores.

T

TERNO: Conjunto obrigatoriamente formado por paletó, colete e calça. Uma roupa intimamente ligada à idéia de poder.

TELA: Os fios da trama e do urdume se entrecruzam alternadamente. É uma construção de ligação do tecido plano, caracterizada pela simetria da distribuição dos fios na proporção 1 fio por 1 fio (entre urdume e trama). Esta construção em tela plana proporciona uma superfície plana e regular.

TRAMA: Série de fios em sentido horizontal que, ao unir-se com os fios do urdume, forma o tecido plano.

TORÇÃO: É o número de voltas dado ao fio em torno de seu próprio eixo. Ela é dada ao fio para coesão às fibras e conseqüentemente a resistência.

TWEED: Do inglês, tecido rústico de lã, com vários padrões e cores. O fio tweed é um tipo de boutonne com bolinhas coloridas. É um tecido de textura áspera, em va´rios padrões coloridos. O nome se originou de River Tweed, centro cooperativista de tecelagens escocesas. Usado especialmente no inverno.

TRICOLINE: Tecido de armação tafetá, produzido com fios finos 100% algodão. É a base da camisaria de boa qualidade, seja lisa, listrada+-s ou xadrezes.

U

URDUME: Série de fios em sentido longitudinal que ao unir-se com os fios de trama formam o tecido plano. É a estrutura vertical do tecido que dá suporte e resistência a tela.

V

VISCOSE: Fibra artificial de celulose derivada da polpa da madeira.